Justiça

Anestesista tem registro cassado após estupro em parto no Rio

Caso aconteceu em julho de 2022, na Baixada Fluminense

A decisão do CFM proíbe Giovanni de exercer a profissão
A decisão do CFM proíbe Giovanni de exercer a profissão |  Foto: Reprodução

A cassação do registro do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi anunciada, nesta segunda-feira (18), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Ele está preso desde julho de 2022, acusado de estupro de vulnerável durante um parto no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

A decisão do CFM proíbe Giovanni de exercer qualquer atividade relacionada à medicina em todo o território brasileiro. A formalização da cassação será publicada no Diário Oficial da União após a elaboração do acórdão.

Giovanni, formado em 2017 pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), teve sua especialização em anestesia concluída no início de abril.

A decisão do CFM segue a cassação anterior realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), que regula a atividade médica no estado.

O anestesista, conhecido por suas postagens vaidosas nas redes sociais, onde exibia fotos com vestimentas de unidades de saúde e chegou a afirmar: "Vocês ainda vão ouvir falar de mim, esperem", enfrentou acusações graves que levaram à sua prisão. Em uma postagem, afirmou estar "colhendo os frutos" ao fazer o que gostava.

A prisão do médico ocorreu logo após o parto no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, quando membros da equipe médica desconfiaram do comportamento do anestesista. Preocupados com a quantidade excessiva de sedativo aplicado e a movimentação suspeita atrás do lençol que separava a equipe, decidiram registrar o ocorrido.

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